sábado, 10 de março de 2012

5 perguntas para Gabriel

Márcio Maio/TV Press

Mix – Entre Insensato Coração e Amor Eterno Amor, você ficou pouco tempo de férias. O que o fez aceitar fazer outra novela?

Gabriel Braga Nunes – O que mais me chamou atenção nesse convite foi sair do vilão e encarnar o herói, um contraste forte em tão curto espaço de tempo. São personagens diametralmente opostos. Nunca interpretei esse tipo de pele queimada, chapéu, meio caubói sentado no cavalo e galopando. Além disso, a previsão é de que a gente não ultrapasse 150 capítulos. E eu sempre admirei o Papinha (Rogério Gomes, diretor). Tinha vontade de trabalhar com ele.

Mix – Como tem sido a experiência de gravar com animais?

Gabriel – Até onde eu recebi no texto, o Carlos tem uma facilidade no trato com os bichos. E é claro que quando a gente está gravando, os animais não são dirigidos tão facilmente quanto a gente gostaria que fossem. Passamos por alguns imprevistos, é normal. E são cenas mais demoradas, sem dúvida. Não é fácil você falar para uma onça “para aqui” ou “para ali”. Mas não tenho medo. Decidi confiar. Já aconteceu de tomar coice e cair do cavalo, mas nada grave ou sério.

Mix – O Carlos é também o filho perdido de Verbena. Você chegou a se inspirar em alguém ou em uma história parecida?

Gabriel – Não, eu tenho um pensamento que é o seguinte: novela a gente aprende fazendo. A gente descobre o personagem com o passar dos capítulos. É contracenando com a mãe, com a mulher que ele ama, com o inimigo, prestando atenção nos cenários, na relação com os animais, que o personagem vai aparecendo.

Mix – A novela fala de espiritismo e você é um ateu. Como funciona essa relação na sua cabeça?

Gabriel – Aposto que essa vai ser uma história bonita e envolvente. E que vai me trazer os elementos necessários para eu fazer de forma crível. Sou ateu, mas acredito muito na capacidade do texto da Elizabeth Jhin. Acho que tem ingredientes muito fortes para envolver o telespectador brasileiro, que tem uma inclinação grande à fé.

Mix – Nos últimos anos, você vem emendando uma novela em outra. O que aconteceu para que se rendesse à televisão?

Gabriel – É curioso isso porque, realmente, o que me levou a escolher a profissão de ator foi o teatro. E exclusivamente ele! Nem cogitava fazer tevê. Ao longo dos anos, resolvi experimentá-la e começamos a viver uma história de cada vez mais envolvimento. Hoje em dia, é o meu veículo favorito. Prefiro fazer novelas a teatro ou cinema. Isso tem a ver com a vida dinâmica que uma novela nos proporciona. Eu, como um bom aquariano, me incomodava muito com a repetição, a rotina do palco. O dinamismo de gravar coisas diferentes a cada dia foi me contagiando.

Fonte: Gazeta do Sul




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#Pronto Morri


- Léo (Gabriel Braga Nunes), Novela Insesato Coração